terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Coisa Nenhuma

Para mim COISA NENHUMA

Em 2001 gritou-se:

Crescendo num maior estilo dificilmente aprende-mos a perdoar, encaramos o erro como um fim vivendo em cima do risco dificilmente aprendemos a errar. Sabemos que temos de cumprir, sabemos que não podemos falhar, viver tremendo não aprendendo a arriscar, temendo desobedecer por ter medo de pagar. Calcando ódio e veneno deixando de ter voz para gritar, alguém que diga ódio não gera ódio, alguém que diga que não pode odiar, toda a gente tem medo de um dia ter medo de não conseguir parar de gritar.


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Entregamos os nossos destinos nas mãos de Estranhos para nos esquecermos que temos uma vida melhor para conquistar. Estranhos dominam a ordem prometendo um mundo mais justo. Estranhos são Estranhos porque têm o poder, inventam os nomes mais sonantes, as teorias mais abstractas e inacessíveis para justificar esse poder. Enquanto tal existir seja qual for a sua forma, sua bandeira, fronteira. Enquanto as nossas vidas forem propriedade de Estranhos e pertencerem a Estranhos, não viveremos nem melhor nem pior, não seremos mais felizes nem menos felizes, continuaremos pura e simplesmente a não sermos nós, continuaremos a morrer e a matar.

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